Gilson Cassaroti, in memorian, recebe homenagem na Assembleia Legislativa

O empresário Gilson Cassaroti, 62 anos, de Cornélio Procópio, recebeu homenagem póstuma nesta terça-feira, 9, pela Assembleia Legislativa. A iniciativa partiu do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), que expediu votos de pesar pela morte do procopense, ocorrida no último dia 3.

Gilson era filho de Oscar Cassarotti e Ivone Caciolari Cassarotti. Casado com Deize Maura Landgraf Cassaroti, teve três filhos: Gilson Cassarotti Júnior, Gabriel Cassaroti e Oscar Cassarotti Netto, todos farmacêuticos, assim como o pai. O falecimento dele deixou em luto também os irmãos Adoniran Cassaroti, Ana Marcia Cassaroti e Maria Sueli Cassaroti. Tinha ainda outro irmão, Vivaldo Antonio Cassaroti, já falecido.

O empresário iniciou a carreira aos 12 anos e se tornou um dos farmacêuticos mais respeitados de Cornélio Procópio. Começou trabalhando em uma farmácia e, aos poucos, foi crescendo na profissão. Tornou-se representante comercial e recebeu vários prêmios por sua dedicação ao trabalho. Em 2020, adquiriu uma farmácia no centro de Cornélio Procópio, onde atuou com os filhos, no atendimento à melhoria da saúde da população.

O filho Gilson Cassarotti Júnior resume a trajetória do pai. Segundo ele, Gilson era um profissional apaixonado pelo trabalho e nunca se abateu diante das dificuldades. “Sempre atuou com muito profissionalismo, ânimo, garra e disposição. Por muitas vezes, saía ainda de madrugada e retornava altas horas, depois de um dia extenso de trabalho e de plantão noturno”, conta com orgulho.

O deputado Romanelli, que é amigo da família há anos, lembra que, mesmo com tanta dedicação ao trabalho, Gilson sempre se preocupou com a segurança e formação dos filhos e a atenção à esposa. “Empático, buscava sempre uma forma de ajudar a quem necessitava, colocando-se no lugar das pessoas. Por essa razão, merece receber essa homenagem”, justifica o deputado.

Escola de Soldados é avanço na segurança da região Noroeste, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) disse nesta terça-feira, 9, que a instalação da Escola de Soldados da Polícia Militar do Paraná, em Loanda, representa o avanço na Segurança Pública na região noroeste. “Lutamos muito para o aumento do efetivo policial em Loanda e toda a região. Agora, com a formação de soldados na cidade,… Continuar lendo Escola de Soldados é avanço na segurança da região Noroeste, diz Romanelli

Gilson Cassaroti, in memorian, recebe homenagem na Assembleia Legislativa

O empresário Gilson Cassaroti, 62 anos, de Cornélio Procópio, recebeu homenagem póstuma nesta terça-feira, 9, pela Assembleia Legislativa. A iniciativa partiu do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), que expediu votos de pesar pela morte do procopense, ocorrida no último dia 3. Gilson era filho de Oscar Cassarotti e Ivone Caciolari Cassarotti. Casado com Deize Maura… Continuar lendo Gilson Cassaroti, in memorian, recebe homenagem na Assembleia Legislativa

‘Mulheres do Café’ já se estende do Norte Pioneiro ao Vale do Ivaí

Mais um projeto do Norte Pioneiro ganhou referência estadual e se estendeu para outras regiões do Paraná. O Mulheres do Café, com forte apoio do IDR-PR, expandiu-se para o Vale do Ivaí em 2021 e  hoje alcança 270 mulheres em 18 grupos de 17 das 26 cidades da região com 1.100 hectares plantados.

“As cafeicultoras do Norte Pioneiro são um exemplo para o Paraná”, disse Romanelli a respeito das 250 cafeicultoras de 11 cidades da região reunidas na Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná. “Elas conseguiram fazer coisas fantásticas”, afirmou o deputado. Segundo ele, uma das conquistas foi vencer a barreira do associativismo marcado pela presença, na sua maioria, por homens.

A Amucafe, segundo Romanelli, se destaca não só pela qualidade dos cafés especiais produzidos, mas porque fortalece tanto a cafeicultura quanto toda a produção rural da região.”Com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná e das universidades estaduais, projetos como Mulheres do Café trazem um grande investimento em conhecimento e isto está ajudando a mudar a realidade do Norte Pioneiro”.

Nos últimos anos, a produção das duas regiões (Norte Pioneiro e Vale do Ivaí) recebeu prêmios, o que garante o valor da saca de café acima do praticado no mercado. As sacas especiais são vendidas por um preço de 40% a 50% a mais do que ocafé commodity.  Em 2020, segundo o IDR-PR, enquanto o valor do café tradicional foi vendido a uma média de R$ 8 por quilo, o café especial chegou a uma média de R$ 20 por quilo.

Incentivos – Além disso, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura, o trabalho das cafeicultoras rendeu, em 2021, mais 27,5 mil sacas (60 quilos cada uma) de café – 3,8 mil exclusivas de café especial. “O projeto Mulheres do Café tem DNA paranaense porque resgata a história de sucesso que tivemos com o café e gera autonomia para centenas de mulheres e suas famílias”, disse o governador Ratinho Junior (PSD).

Para incentivar o setor, o IDR-PR  disponibiliza uma equipe multidisciplinar de 13 extensionistas para apoiar as mulheres. São economistas domésticos, assistentes sociais, técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos. O instituto criou ferramentas de avaliação para selecionar os melhores cafés e colocá-los à venda em forma de leilão. Chamado de Cup das Mulheres do Café, já na sua primeira edição, o café vencedor foi arrematado por um valor acima de mercado e ficou conhecido como o café mais caro do Paraná. Foram 28 quilos vendidos por R$ 3, 8  mil.

“Esse é um projeto que terá perenidade no Paraná e vai alcançar cada vez mais lideranças femininas. Elas encontraram um nicho, dos cafés especiais, e recebem toda a orientação técnica necessária para crescerem sozinhas. As mulheres do café são protagonistas do campo e estão mudando a vida dos municípios onde já estão inseridas. É um exemplo de sucesso no Brasil”, completa Ratinho Junior.

Romanelli destaca alcance mundial da goiaba de Carlópolis

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta terça-feira, 9, o avanço da exportação da produção de goiaba neste primeiro semestre, conforme registrada pela agência de notícias do Sebrae. “A goiaba de Carlópolis está consolidada nos mercados interno e externo. Tudo que é produzido na região tem mercado certo e esse é um resultado de um trabalho dos produtores com apoio do Sebrae, da prefeitura e do Governo do Estado”, disse Romanelli.

Inglaterra, Portugal, Canadá e Oriente Médio são os principais destinos das exportações. Os números do primeiro semestre, segundo Romanelli, são muito significativos e mostram ainda o potencial de produção de outras frutas como o morango, abacate, uva, abacaxi, banana, lichia, maracujá e pitaya. Foram exportadas 65,2 toneladas da fruta – um aumento de 1.142% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Um estudo do IDR-Paraná aponta o crescimento exponencial da fruticultura nas 26 cidades da região de Carlópolis. Os produtores aumentaram em 17%, a área de produção aumentou em 33% e o VBP (Valor Bruto de Produção) em 54%, o que alcançou R$ 508 milhões”, disse Romanelli.

Segundo a Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis (Coac), as vendas cresceram 50% no mercado, o que denotada a visibilidade e notoriedade da Indicação Geográfica (IG) e a certificação Global G.A.P. “A região também é próxima a São Paulo, um grande centro de comercialização e as rodovias, em boas condições, garantem o escoamento da produção”, disse.

Demanda – Para a Coac, as certificações, que exigiram uma série de adequações nas propriedades, foram fundamentais para a abertura de novos mercados no Brasil e fora do país. A cooperativa tem demanda para exportação o ano todo pelo mesmo preço de venda.

O consultor do Sebrae, Odemir Capello, diz que o selo de Indicação Geográfica (IG) ajudou os produtores na organização das propriedades e gestão do processo coletivo, além de trazer visibilidade para a goiaba por meio das divulgações e participação em feiras nacionais e internacionais.

“Quando iniciamos o projeto da goiaba, a ideia era vender o produto de forma diferenciada e, para isso, criar a certificação. Depois, entendemos que seria importante buscar o mercado externo, por ser mais estável e haver sobra de goiaba na região na época da safra. A goiaba era desvalorizada e jogada fora. Então, propomos certificação Global G.A.P.”, disse.

Capello destaca que a busca por certificações por pequenos produtores, além de diferenciar o produto, ajuda na gestão das propriedades, reduz custos e garante a sustentabilidade. Mas ele enfatiza que a certificação precisa estar de acordo com o mercado que se quer atingir. “Todo esse trabalho é feito pelo Sebrae para gerar desenvolvimento para o norte pioneiro do Paraná e tornar a região uma referência em produtos diferenciados do agronegócio”, completa.

(com informações da Agência Sebrae de Notícias)

‘Mulheres do Café’ já se estende do Norte Pioneiro ao Vale do Ivaí

Mais um projeto do Norte Pioneiro ganhou referência estadual e se estendeu para outras regiões do Paraná. O Mulheres do Café, com forte apoio do IDR-PR, expandiu-se para o Vale do Ivaí em 2021 e  hoje alcança 270 mulheres em 18 grupos de 17 das 26 cidades da região com 1.100 hectares plantados.

“As cafeicultoras do Norte Pioneiro são um exemplo para o Paraná”, disse Romanelli a respeito das 250 cafeicultoras de 11 cidades da região reunidas na Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná. “Elas conseguiram fazer coisas fantásticas”, afirmou o deputado. Segundo ele, uma das conquistas foi vencer a barreira do associativismo marcado pela presença, na sua maioria, por homens.

A Amucafe, segundo Romanelli, se destaca não só pela qualidade dos cafés especiais produzidos, mas porque fortalece tanto a cafeicultura quanto toda a produção rural da região.”Com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná e das universidades estaduais, projetos como Mulheres do Café trazem um grande investimento em conhecimento e isto está ajudando a mudar a realidade do Norte Pioneiro”.

Nos últimos anos, a produção das duas regiões (Norte Pioneiro e Vale do Ivaí) recebeu prêmios, o que garante o valor da saca de café acima do praticado no mercado. As sacas especiais são vendidas por um preço de 40% a 50% a mais do que ocafé commodity.  Em 2020, segundo o IDR-PR, enquanto o valor do café tradicional foi vendido a uma média de R$ 8 por quilo, o café especial chegou a uma média de R$ 20 por quilo.

Incentivos – Além disso, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura, o trabalho das cafeicultoras rendeu, em 2021, mais 27,5 mil sacas (60 quilos cada uma) de café – 3,8 mil exclusivas de café especial. “O projeto Mulheres do Café tem DNA paranaense porque resgata a história de sucesso que tivemos com o café e gera autonomia para centenas de mulheres e suas famílias”, disse o governador Ratinho Junior (PSD).

Para incentivar o setor, o IDR-PR  disponibiliza uma equipe multidisciplinar de 13 extensionistas para apoiar as mulheres. São economistas domésticos, assistentes sociais, técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos. O instituto criou ferramentas de avaliação para selecionar os melhores cafés e colocá-los à venda em forma de leilão. Chamado de Cup das Mulheres do Café, já na sua primeira edição, o café vencedor foi arrematado por um valor acima de mercado e ficou conhecido como o café mais caro do Paraná. Foram 28 quilos vendidos por R$ 3, 8  mil.

“Esse é um projeto que terá perenidade no Paraná e vai alcançar cada vez mais lideranças femininas. Elas encontraram um nicho, dos cafés especiais, e recebem toda a orientação técnica necessária para crescerem sozinhas. As mulheres do café são protagonistas do campo e estão mudando a vida dos municípios onde já estão inseridas. É um exemplo de sucesso no Brasil”, completa Ratinho Junior.

Romanelli destaca alcance mundial da goiaba de Carlópolis

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta terça-feira, 9, o avanço da exportação da produção de goiaba neste primeiro semestre, conforme registrada pela agência de notícias do Sebrae. “A goiaba de Carlópolis está consolidada nos mercados interno e externo. Tudo que é produzido na região tem mercado certo e esse é um resultado de um trabalho dos produtores com apoio do Sebrae, da prefeitura e do Governo do Estado”, disse Romanelli.

Inglaterra, Portugal, Canadá e Oriente Médio são os principais destinos das exportações. Os números do primeiro semestre, segundo Romanelli, são muito significativos e mostram ainda o potencial de produção de outras frutas como o morango, abacate, uva, abacaxi, banana, lichia, maracujá e pitaya. Foram exportadas 65,2 toneladas da fruta – um aumento de 1.142% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Um estudo do IDR-Paraná aponta o crescimento exponencial da fruticultura nas 26 cidades da região de Carlópolis. Os produtores aumentaram em 17%, a área de produção aumentou em 33% e o VBP (Valor Bruto de Produção) em 54%, o que alcançou R$ 508 milhões”, disse Romanelli.

Segundo a Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis (Coac), as vendas cresceram 50% no mercado, o que denotada a visibilidade e notoriedade da Indicação Geográfica (IG) e a certificação Global G.A.P. “A região também é próxima a São Paulo, um grande centro de comercialização e as rodovias, em boas condições, garantem o escoamento da produção”, disse.

Demanda – Para a Coac, as certificações, que exigiram uma série de adequações nas propriedades, foram fundamentais para a abertura de novos mercados no Brasil e fora do país. A cooperativa tem demanda para exportação o ano todo pelo mesmo preço de venda.

O consultor do Sebrae, Odemir Capello, diz que o selo de Indicação Geográfica (IG) ajudou os produtores na organização das propriedades e gestão do processo coletivo, além de trazer visibilidade para a goiaba por meio das divulgações e participação em feiras nacionais e internacionais.

“Quando iniciamos o projeto da goiaba, a ideia era vender o produto de forma diferenciada e, para isso, criar a certificação. Depois, entendemos que seria importante buscar o mercado externo, por ser mais estável e haver sobra de goiaba na região na época da safra. A goiaba era desvalorizada e jogada fora. Então, propomos certificação Global G.A.P.”, disse.

Capello destaca que a busca por certificações por pequenos produtores, além de diferenciar o produto, ajuda na gestão das propriedades, reduz custos e garante a sustentabilidade. Mas ele enfatiza que a certificação precisa estar de acordo com o mercado que se quer atingir. “Todo esse trabalho é feito pelo Sebrae para gerar desenvolvimento para o norte pioneiro do Paraná e tornar a região uma referência em produtos diferenciados do agronegócio”, completa.

(com informações da Agência Sebrae de Notícias)

‘Mulheres do Café’ já se estende do Norte Pioneiro ao Vale do Ivaí

Mais um projeto do Norte Pioneiro ganhou referência estadual e se estendeu para outras regiões do Paraná. O Mulheres do Café, com forte apoio do IDR-PR, expandiu-se para o Vale do Ivaí em 2021 e  hoje alcança 270 mulheres em 18 grupos de 17 das 26 cidades da região com 1.100 hectares plantados.

“As cafeicultoras do Norte Pioneiro são um exemplo para o Paraná”, disse Romanelli a respeito das 250 cafeicultoras de 11 cidades da região reunidas na Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná. “Elas conseguiram fazer coisas fantásticas”, afirmou o deputado. Segundo ele, uma das conquistas foi vencer a barreira do associativismo marcado pela presença, na sua maioria, por homens.

A Amucafe, segundo Romanelli, se destaca não só pela qualidade dos cafés especiais produzidos, mas porque fortalece tanto a cafeicultura quanto toda a produção rural da região.”Com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná e das universidades estaduais, projetos como Mulheres do Café trazem um grande investimento em conhecimento e isto está ajudando a mudar a realidade do Norte Pioneiro”.

Nos últimos anos, a produção das duas regiões (Norte Pioneiro e Vale do Ivaí) recebeu prêmios, o que garante o valor da saca de café acima do praticado no mercado. As sacas especiais são vendidas por um preço de 40% a 50% a mais do que ocafé commodity.  Em 2020, segundo o IDR-PR, enquanto o valor do café tradicional foi vendido a uma média de R$ 8 por quilo, o café especial chegou a uma média de R$ 20 por quilo.

Incentivos – Além disso, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura, o trabalho das cafeicultoras rendeu, em 2021, mais 27,5 mil sacas (60 quilos cada uma) de café – 3,8 mil exclusivas de café especial. “O projeto Mulheres do Café tem DNA paranaense porque resgata a história de sucesso que tivemos com o café e gera autonomia para centenas de mulheres e suas famílias”, disse o governador Ratinho Junior (PSD).

Para incentivar o setor, o IDR-PR  disponibiliza uma equipe multidisciplinar de 13 extensionistas para apoiar as mulheres. São economistas domésticos, assistentes sociais, técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos. O instituto criou ferramentas de avaliação para selecionar os melhores cafés e colocá-los à venda em forma de leilão. Chamado de Cup das Mulheres do Café, já na sua primeira edição, o café vencedor foi arrematado por um valor acima de mercado e ficou conhecido como o café mais caro do Paraná. Foram 28 quilos vendidos por R$ 3, 8  mil.

“Esse é um projeto que terá perenidade no Paraná e vai alcançar cada vez mais lideranças femininas. Elas encontraram um nicho, dos cafés especiais, e recebem toda a orientação técnica necessária para crescerem sozinhas. As mulheres do café são protagonistas do campo e estão mudando a vida dos municípios onde já estão inseridas. É um exemplo de sucesso no Brasil”, completa Ratinho Junior.

Romanelli destaca alcance mundial da goiaba de Carlópolis

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta terça-feira, 9, o avanço da exportação da produção de goiaba neste primeiro semestre, conforme registrada pela agência de notícias do Sebrae. “A goiaba de Carlópolis está consolidada nos mercados interno e externo. Tudo que é produzido na região tem mercado certo e esse é um resultado de um trabalho dos produtores com apoio do Sebrae, da prefeitura e do Governo do Estado”, disse Romanelli.

Inglaterra, Portugal, Canadá e Oriente Médio são os principais destinos das exportações. Os números do primeiro semestre, segundo Romanelli, são muito significativos e mostram ainda o potencial de produção de outras frutas como o morango, abacate, uva, abacaxi, banana, lichia, maracujá e pitaya. Foram exportadas 65,2 toneladas da fruta – um aumento de 1.142% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Um estudo do IDR-Paraná aponta o crescimento exponencial da fruticultura nas 26 cidades da região de Carlópolis. Os produtores aumentaram em 17%, a área de produção aumentou em 33% e o VBP (Valor Bruto de Produção) em 54%, o que alcançou R$ 508 milhões”, disse Romanelli.

Segundo a Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis (Coac), as vendas cresceram 50% no mercado, o que denotada a visibilidade e notoriedade da Indicação Geográfica (IG) e a certificação Global G.A.P. “A região também é próxima a São Paulo, um grande centro de comercialização e as rodovias, em boas condições, garantem o escoamento da produção”, disse.

Demanda – Para a Coac, as certificações, que exigiram uma série de adequações nas propriedades, foram fundamentais para a abertura de novos mercados no Brasil e fora do país. A cooperativa tem demanda para exportação o ano todo pelo mesmo preço de venda.

O consultor do Sebrae, Odemir Capello, diz que o selo de Indicação Geográfica (IG) ajudou os produtores na organização das propriedades e gestão do processo coletivo, além de trazer visibilidade para a goiaba por meio das divulgações e participação em feiras nacionais e internacionais.

“Quando iniciamos o projeto da goiaba, a ideia era vender o produto de forma diferenciada e, para isso, criar a certificação. Depois, entendemos que seria importante buscar o mercado externo, por ser mais estável e haver sobra de goiaba na região na época da safra. A goiaba era desvalorizada e jogada fora. Então, propomos certificação Global G.A.P.”, disse.

Capello destaca que a busca por certificações por pequenos produtores, além de diferenciar o produto, ajuda na gestão das propriedades, reduz custos e garante a sustentabilidade. Mas ele enfatiza que a certificação precisa estar de acordo com o mercado que se quer atingir. “Todo esse trabalho é feito pelo Sebrae para gerar desenvolvimento para o norte pioneiro do Paraná e tornar a região uma referência em produtos diferenciados do agronegócio”, completa.

(com informações da Agência Sebrae de Notícias)

‘Mulheres do Café’ já se estende do Norte Pioneiro ao Vale do Ivaí

Mais um projeto do Norte Pioneiro ganhou referência estadual e se estendeu para outras regiões do Paraná. O Mulheres do Café, com forte apoio do IDR-PR, expandiu-se para o Vale do Ivaí em 2021 e  hoje alcança 270 mulheres em 18 grupos de 17 das 26 cidades da região com 1.100 hectares plantados. “As cafeicultoras… Continuar lendo ‘Mulheres do Café’ já se estende do Norte Pioneiro ao Vale do Ivaí