Turismo rural e agronegócio integram agenda de desenvolvimento do Norte Pioneiro, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) disse nesta quarta-feira, 17, aos prefeitos da Amunorpi que os investimentos em turismo rural e no agronegócio devem ser ampliados na agenda de desenvolvimento da região para os próximos anos. Além destes, Romanelli destacou ainda o fortalecimento do turismo religioso e de aventura, com a atração de empreendimentos de alto padrão.

“O potencial turístico do Norte Pioneiro abarca todos os setores da economia, gera emprego e renda e promove o desenvolvimento regional. O Governo do Paraná tem investido na infraestrutura para atrair cada vez mais turistas, vindos de várias partes do Brasil. A certeza de que, nos próximos anos, o Norte Pioneiro ainda vai avançar muito mais”, afirma.

Romanelli lembra de ações que consolidam o turismo regional como um dos principais setores da economia, que ajudaram os municípios na retomada da economia pós-pandemia. Um dos exemplos são os investimentos em Bandeirantes, tanto do setor público quanto privado.

“O Paraná investe mais de R$ 5 milhões para construir uma passarela que vai facilitar o trânsito de pedestres e veículos ao Santuário São Miguel Arcanjo, um dos mais importantes pontos do turismo religioso do Paraná e que a cada ano atrai mais visitantes”, explica Romanelli.

Turismo – Ainda em Bandeirantes, o deputado lembra do Morro dos Anjos Resort Hotel, que está em construção e promete ser um dos maiores complexos turísticos do Brasil.

Outro investimento no Norte Pioneiro pode ser localizado em Sertaneja e Primeiro de Maio, com a criação do Portal Ilha do Sol. O Hard Rock Hotel, um dos mais arrojados empreendimentos do setor, escolheu a região para implantar seu mais novo investimento, com parceria com outras unidades espalhadas pelo Brasil e até no exterior.

“Ainda há investimentos em Ribeirão Claro e Carlópolis, no ramo hoteleiro e esportes radicais; em Siqueira Campos, no Turismo Religioso; em Cornélio Procópio, com Turismo de Negócios e em vários municípios, com investimentos em infraestrutura urbana, transporte aéreo e rodoviário, gastronomia e até ciclovia”, reforça Romanelli.

Agronegócio — O deputado destacou ainda de outro setor que está em ascensão no Norte Pioneiro: o agronegócio, com ênfase também para a agricultura familiar. A fruticultura e a cafeicultura da região são as principais forças da economia, que têm contribuído para o crescimento da balança comercial.

“A exportação de frutas, sobretudo da goiaba, está crescendo, com números favoráveis à economia regional”, explica Romanelli. Com o apoio do Sebrae, os fruticultores de Carlópolis estão conquistando o mercado internacional, com a exportação de frutas para países da Europa e América Latina.

Ainda com apoio do Sebrae, o café tem colecionado prêmios de empreendedorismo, com destaque à atuação feminina do agronegócio. O “Mulheres do Café” é um grupo de empreendedoras, que produz e comercializa cafés especiais, que conquistam o mercado regional e nacional.

Indústria – Isso, segundo Romanelli, sem falar ainda na importância da indústria alimentícia, com unidades consolidadas em Joaquim Távora, Ribeirão Claro, Jacarezinho, Carlópolis e, mais recente, em Cornélio Procópio. “Do peixe ao frango, do milho à soja, do leite ao queijo e da goiaba à lichia e pitaya, o Norte Pioneiro é o celeiro do Paraná, não apenas na produção e comercialização de alimentos, mas também na revelação de talentos do empreendedorismo, do negócio, da inovação tecnológica e das artes”, reforça.

“O Norte Pioneiro, assim como o Paraná, é um lugar muito bom para viver e passa por mudanças na economia e no modo de vida das pessoas. Estamos avançando, mas é preciso mais”, completa o deputado Romanelli.

DNIT tem que garantir segurança nas rodovias federais no Paraná, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) disse nesta terça-feira, 12, que o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) tem que garantir segurança, sinalização e iluminação nas praças de pedágios desativadas nas rodovias federais no Paraná.

“O DNIT alega ausência de recursos para fazer a manutenção, mas isso é problema do governo federal. As praças de pedágio, desativadas ou abandonadas, são da União e a responsabilidade é do DNIT. São eles que têm que garantir a segurança, sinalização e iluminação dessas antigas estruturas de cobranças de pedágio”, disse.

Romanelli lembra que a decisão (manutenção das praças pelo DNIT) é resultado da ação civil pública oferecida pelo Instituto Brasil Transportes (IBT) à Justiça Federal. Depois de duas audiências de conciliação, as partes envolvidas (IBT e DNIT) chegaram ao acordo e responsabilidade cabe ao órgão do governo federal. 

Responsabilidade – Na ação, segundo Romanelli, o IBT responsabilizou o departamento nacional pela gestão das rodovias federais, especialmente das antigas praças de pedágio que foram desativadas mas que estão abandonadas. “Vândalos depredam as praças, além do que sem a sinalização adequada, esses locais atrapalham o fluxo do trânsito e causam acidentes”.

Ainda nesta terça-feira, a imprensa estadual noticiou que a praça de pedágio desativada de Arapongas voltou a ficar completamente no escuro após uma nova série de vandalismos nos postes instalados no local. Em maio, segundo a reportagem de uma emissora de TV, uma mulher ficou ferida após sofrer um acidente de carro na praça de pedágio desativada, durante a duração do primeiro apagão.

Há menos de dois meses, diz a reportagem, a Copel reinstalou a iluminação na praça desativada após toda a fiação elétrica ter sido furtada.

DNIT assume a manutenção de praças de pedágio desativadas

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou à Justiça Federal que está adotando as medidas para iluminar e conservar as praças de pedágio desativadas nas estradas federais paranaenses. A manifestação foi feita na quarta-feira (6), durante a segunda audiência da Ação Civil Pública movida pelo Instituto Brasil Transportes (IBT) que cobra a solução para os problemas de segurança nas praças.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), um dos fundadores do IBT, disse que a ação civil pública foi necessária para encerrar as dúvidas e definir de quem é a responsabilidade pela manutenção dos antigos postos de cobrança do pedágio. “A verdade é que as praças estavam praticamente abandonadas com sinalização precária e sem iluminação. Um risco para os milhares de motoristas que utilizam as estradas todos os dias”.

Em carta aberta à população paranaense, o IBT reforçou que o Ministério da Infraestrutura definiu a responsabilidade do DNIT para zelo das instalações. “Com a propositura da ação, se comprometeram a restabelecer e manter a sinalização das canalizações das praças de pedágio (cones e barreiras), furtadas ou movimentadas pelo tráfego, preferencialmente com barreiras preenchidas com água para dificultar o manejo e os deslocamentos causados pelo tráfego dos veículos”.

A mensagem do IBT informa que o DNIT também se compromete a instalar placas de sinalização nas praças de pedágio, alertando os condutores sobre a proibição da permanência de veículos nas áreas internas das praças e recolocação das barreiras que impediam o acesso a estas áreas. “Por fim, ainda farão contratação para manutenção da iluminação das praças de pedágio, para troca de lâmpadas queimadas.”

Na audiência na 5ª Vara Federal de Curitiba, o DNIT informou que tem realizado a manutenção das praças de pedágio no que tange à sinalização e iluminação e que há uma licitação em vias de ser aberta para troca e manutenção de lâmpadas. Participaram membros do Ministério da Infraestrutura, Advocacia Geral da União, Ministério Público Federal e Estado do Paraná.

RECURSOS – O órgão federal esclareceu que está fechando as janelas, portas e cabines violadas com placas de madeira. Contudo, explicou que necessita de recursos públicos para fazer frente às providências de manutenção das praças e pagamento das contas de energia para iluminação das áreas.

O DNIT informou ainda que elaborou Nota Técnica e levantamento da situação dos imóveis adjacentes às praças de pedágio e irá apresentar os documentos nos próximos quinze dias.

Ao fim da audiência, o juízo da 5ª Vara Federal de Curitiba determinou que as partes se manifestem quanto ao prosseguimento da ação, “pugnando pela sua suspensão ou designação de nova audiência”.