Deputados serão recebidos em audiência com Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, para reivindicar liberação dos empréstimos e avais ao Paraná.
O deputado Luiz Claudio Romanelli vai liderar a comissão de representantes da Assembleia Legislativa do Paraná que participa na próxima quarta-feira, dia 9, às 15 horas, de audiência com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Outros dois deputados estaduais, representando a liderança do governo e da oposição e deputados federais participam do encontro, em Brasília.
Romanelli foi o autor do requerimento convidando o secretário do Tesouro Nacional a prestar esclarecimentos sobre os empréstimos e avais não concedidos ao Paraná e considera que a, reunião é um passo importante para a busca de uma solução para que o Estado receba recursos para os programas estruturantes.
“Provamos que o diálogo sempre é muito importante para que possamos avançar. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin deve fazer uma radiografia da situação do Paraná e do país. Discutiremos de forma técnica o por quê do bloqueio aos empréstimos Vamos expor a posição do Legislativo paranaense porque é inegável que uma “ mão invisível” impede a liberação dos empréstimos”, disse.
Romanelli ponderou que o Paraná não quer um tratamento especial da União, mas reivindica uma atenção isonômica em relação a outros Estados. “O estado do Maranhão, por exemplo, recebeu empréstimos que somam cerca de R$ 4 bilhões. O Maranhão acaso tem uma situação fiscal melhor do que o Paraná? Obviamente que não, mas obteve através do Poder Judiciário liminares que viabilizaram os empréstimos”, explicou.
Outro exemplo, segundo Romanelli, é o estado do Rio Grande do Sul, que em 2012 não aplicou 12% de suas receitas em saúde e recebeu R$ 4,85 bilhões. “O Rio Grande do Sul investiu 9,57% em saúde, mas buscou uma solução legal para liberar recursos. Nós temos que lutar para que o Paraná receba os recursos para programas como o Paraná Seguro, Família Paranaense, Pro Rural e Proinveste, muito importantes para o nosso desenvolvimento”, disse Romanelli.