É preciso criar mecanismos para oferecer tarifa zero no transporte público, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) afirmou nesta sexta-feira, 15, que é necessário avançar em soluções para o transporte coletivo para que o serviço consiga atrair novos usuários. Para ele, a tarifa zero é uma possibilidade que precisa ser estudada, até em função dos enormes subsídios que o Poder Público já disponibiliza para manter os sistemas.

“Temos que ter mecanismos que permitam viabilizar um sistema com tarifa zero. Não é uma utopia. É possível. Muitas cidades paranaenses já estão adotando esta medida, até em razão do alto subsídio que o Poder Público concede às empresas para que os serviços sigam funcionando”, avaliou o deputado em entrevista para a Rádio FM 104, de Cornélio Procópio.

Romanelli disse que tem debatido o tema com o prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hannouche (PSD), e defendeu que haja estudos para tentar viabilizar o transporte público gratuito. “O transporte público é um problema para todas as cidades. Em Cornélio nós estamos sugerindo um amplo debate com os usuários, as empresas e o Poder Público para que possamos criar um mecanismo que permita ônibus de graça”, informou.

Exclusão – O sistema de transporte no Brasil, segundo Romanelli, custa hoje R$ 46 bilhões e só a Cide, contribuição que incide sobre o combustível, arrecada R$ 72 bilhões, “A Cide pode integrar o fundo e consegue garantir o transporte gratuito. Alguns países estão avançando nesse sentido e 13 cidades brasileiras já implantaram a gratuidade. No Paraná, Pitanga e Ivaiporã já implantaram esse tipo de sistema de transporte”, completa.

Estudo do IBT (Instituto Brasil Transportes) aponta que o Brasil tem hoje 39 milhões de usuários do transporte coletivo e outros 37 milhões de usuários estão excluídos do sistema devido ao alto valor das tarifas. “O transporte público do Brasil demonstra a profunda desigualdade social do país. Num universo de 150 milhões de brasileiros considerados economicamente ativos, o transporte público atende apenas 37% dos trabalhadores”.

Segundo levantamento da Associação Nacional de Transportes Urbanos , 38 cidades brasileiras – sete delas no Paraná – tem algum nível de tarifa zero. A maioria é de municípios de pequeno porte, com uma população média de 60 mil habitantes, e totalizam 168 ônibus e 108 linhas. Os custos gerados pela medida, em geral, são assumidos pelas prefeituras.

Idosos – A PEC dos Benefícios Sociais, promulgada na quinta-feira, 14, pelo Congresso Nacional, destina R$ 2,5 bilhões de subsídios para transporte público de idosos nas médias e grandes cidades.

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) adianta ainda que já tem o compromisso da Câmara dos Deputados em votar o projeto de lei que coloca o auxílio financeiro de R$ 5 bilhões do governo federal para o mesmo fim nos anos de 2023 e 2024.

O projeto que teve seu regime de urgência aprovado deve ser votado após o recesso parlamentar. A proposta prevê aportes da União a estados e municípios que oferecerem serviços de transporte público coletivo urbano regular.

Os recursos virão dos royalties de petróleo e serão enviados a fundos de transporte público coletivo, que deverão ser criados pelos entes federados, com distribuição proporcional à população maior de 65 anos residente em cada localidade. No caso de transporte intermunicipal em regiões metropolitanas, 20% do valor do fundo será retido pela União e repassado ao ente federativo responsável.

DNIT tem que garantir segurança nas rodovias federais no Paraná, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) disse nesta terça-feira, 12, que o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) tem que garantir segurança, sinalização e iluminação nas praças de pedágios desativadas nas rodovias federais no Paraná.

“O DNIT alega ausência de recursos para fazer a manutenção, mas isso é problema do governo federal. As praças de pedágio, desativadas ou abandonadas, são da União e a responsabilidade é do DNIT. São eles que têm que garantir a segurança, sinalização e iluminação dessas antigas estruturas de cobranças de pedágio”, disse.

Romanelli lembra que a decisão (manutenção das praças pelo DNIT) é resultado da ação civil pública oferecida pelo Instituto Brasil Transportes (IBT) à Justiça Federal. Depois de duas audiências de conciliação, as partes envolvidas (IBT e DNIT) chegaram ao acordo e responsabilidade cabe ao órgão do governo federal. 

Responsabilidade – Na ação, segundo Romanelli, o IBT responsabilizou o departamento nacional pela gestão das rodovias federais, especialmente das antigas praças de pedágio que foram desativadas mas que estão abandonadas. “Vândalos depredam as praças, além do que sem a sinalização adequada, esses locais atrapalham o fluxo do trânsito e causam acidentes”.

Ainda nesta terça-feira, a imprensa estadual noticiou que a praça de pedágio desativada de Arapongas voltou a ficar completamente no escuro após uma nova série de vandalismos nos postes instalados no local. Em maio, segundo a reportagem de uma emissora de TV, uma mulher ficou ferida após sofrer um acidente de carro na praça de pedágio desativada, durante a duração do primeiro apagão.

Há menos de dois meses, diz a reportagem, a Copel reinstalou a iluminação na praça desativada após toda a fiação elétrica ter sido furtada.

DNIT assume a manutenção de praças de pedágio desativadas

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou à Justiça Federal que está adotando as medidas para iluminar e conservar as praças de pedágio desativadas nas estradas federais paranaenses. A manifestação foi feita na quarta-feira (6), durante a segunda audiência da Ação Civil Pública movida pelo Instituto Brasil Transportes (IBT) que cobra a solução para os problemas de segurança nas praças.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), um dos fundadores do IBT, disse que a ação civil pública foi necessária para encerrar as dúvidas e definir de quem é a responsabilidade pela manutenção dos antigos postos de cobrança do pedágio. “A verdade é que as praças estavam praticamente abandonadas com sinalização precária e sem iluminação. Um risco para os milhares de motoristas que utilizam as estradas todos os dias”.

Em carta aberta à população paranaense, o IBT reforçou que o Ministério da Infraestrutura definiu a responsabilidade do DNIT para zelo das instalações. “Com a propositura da ação, se comprometeram a restabelecer e manter a sinalização das canalizações das praças de pedágio (cones e barreiras), furtadas ou movimentadas pelo tráfego, preferencialmente com barreiras preenchidas com água para dificultar o manejo e os deslocamentos causados pelo tráfego dos veículos”.

A mensagem do IBT informa que o DNIT também se compromete a instalar placas de sinalização nas praças de pedágio, alertando os condutores sobre a proibição da permanência de veículos nas áreas internas das praças e recolocação das barreiras que impediam o acesso a estas áreas. “Por fim, ainda farão contratação para manutenção da iluminação das praças de pedágio, para troca de lâmpadas queimadas.”

Na audiência na 5ª Vara Federal de Curitiba, o DNIT informou que tem realizado a manutenção das praças de pedágio no que tange à sinalização e iluminação e que há uma licitação em vias de ser aberta para troca e manutenção de lâmpadas. Participaram membros do Ministério da Infraestrutura, Advocacia Geral da União, Ministério Público Federal e Estado do Paraná.

RECURSOS – O órgão federal esclareceu que está fechando as janelas, portas e cabines violadas com placas de madeira. Contudo, explicou que necessita de recursos públicos para fazer frente às providências de manutenção das praças e pagamento das contas de energia para iluminação das áreas.

O DNIT informou ainda que elaborou Nota Técnica e levantamento da situação dos imóveis adjacentes às praças de pedágio e irá apresentar os documentos nos próximos quinze dias.

Ao fim da audiência, o juízo da 5ª Vara Federal de Curitiba determinou que as partes se manifestem quanto ao prosseguimento da ação, “pugnando pela sua suspensão ou designação de nova audiência”.

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