Professora da Uenp é finalista do Prime

A professora Mayra Costa da Cruz Gallo de Carvalho, do curso de ciências biológicas da Uenp – campus Luiz Meneghel de Bandeirantes, é uma das cinco finalistas do Prime (Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado). Mayra Carvalho ficou em terceiro lugar com o Bio-HiJAck – fungicida biológico criado para combater a ferrugem-asiática, doença da soja. O resultado oficial foi divulgado nesta quarta-feira, 7.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) parabenizou a professora e toda a equipe da Uenp, que promove e incentiva o acesso à pesquisa. Segundo o deputado, não é a primeira vez que pesquisadores da região se destacam em pesquisas.

“O Norte Pioneiro tem se revelado um celeiro de pesquisadores universitários, que desenvolvem produtos que poderão ser utilizados em larga escala. É o resultado do compromisso com a pesquisa e a inovação e que apresentam resultados surpreendentes. Parabéns à professora Mayra Gallo e à reitora Fátima Paduan pela premiação no Prime”, destaca Romanelli.

Prime — O deputado lembra ainda que empreendedores paranaenses terão a oportunidade de apresentar as ideias de negócios para profissionais do mercado durante o Demo Day (evento de demonstração de projetos inovadores), previsto para o final deste mês para marcar o encerramento da primeira edição do Prime, lançado em dezembro do ano passado.

Os participantes do programa passaram por várias rodadas de pitch (técnica utilizada para apresentação de negócios inovadores) e receberam mentorias especializadas para estruturar os modelos de negócios e compreender como a comercialização dos respectivos produtos e serviços poderá transformar a realidade dos públicos de interesse. O Prime foi idealizado para impulsionar o Paraná como um estado estratégico na indução e promoção de conhecimento e inovação.

O principal objetivo é apoiar titulares de patentes para transformarem as invenções em produtos comerciais, incentivando a abertura de startups e o licenciamento e transferência de tecnologia. Ao todo, 14 projetos participaram das primeiras etapas do programa. Os cinco finalistas serão contemplados com um programa de pré-aceleração de startups, ofertado pelo Sebrae. Eles também receberão uma bolsa-auxílio e capacitação avançada em desenvolvimento de negócios.

Premiados – O primeiro lugar ficou com o professor Carlos Ricardo Maneck Malfatti, da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), que desenvolveu uma cerveja artesanal, enriquecida com bioativos para diabéticos, a partir da utilização de alecrim do campo. O professor Admilton Oliveira Deméter, da UEL (Universidade Estadual de Londrina) ficou em segundo lugar. Ele dará continuidade ao desenvolvimento de um agente biológico para o controle de doenças de plantas, que poderá ser aplicado, por exemplo, contra o mofo branco e a ferrugem da soja.

O quarto finalista foi o professor Afonso Gonçalves Júnior, da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), que desenvolveu um filtro sustentável para descontaminação de águas e solos com base de tabaco. A quinta finalista foi a estudante de mestrado da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), Camila Rick. Ela desenvolveu o Daoxi, dispositivo para o controle automatizado da oxigenoterapia (utilização de oxigênio para tratamentos médicos).

Além dos cinco finalistas, também foi concedida menção honrosa para o professor Fernando Lermen, da Unespar (Universidade Estadual do Paraná), com o projeto Starch Up, um tipo de biofilme para aumentar a vida útil de frutas.

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