O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) considera que o reconhecimento internacional de área livre da aftosa sem vacinação é uma conquista histórica para o Paraná. “Um trabalho de décadas, um feito que é resultado do esforço conjunto do poder público e dos produtores, que coloca o Estado em um novo patamar no mercado global de carnes”, afirmou.
A certificação confirmada nesta quinta-feira, 27, pela Organização Mundial de Saúde Animal permitirá alavancar as exportações paranaenses. “Este aval deve impactar toda a cadeia produtiva de proteína animal e sinaliza para o mundo a qualidade da produção agropecuária paranaense. Certamente colheremos mais frutos econômicos daqui para a frente”, afirma.
Romanelli ressalta que a criação da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), que completa 10 anos em 2021, foi um passo fundamental para o Estado avançar no reconhecimento internacional. “A fiscalização sanitária foi estruturada e permitiu acelerar a certificação”, avalia.
Valorização
Segundo o governo estadual, especialistas no mercado de carnes avaliam que a suinocultura será a mais diretamente valorizada em curto e médio prazo com o selo de área livre da aftosa. No entanto, outros setores serão beneficiados e devem crescer no médio e longo prazos, como a pecuária de corte, a cadeia leiteira e a produção de peixes e seus derivados.
Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostram que o Paraná é o segundo maior produtor de carne suína do Brasil, com 21,1% do total do País, e é o terceiro maior exportador do produto, com participação de 13,59% no volume de embarques.