Paraná não pode ficar mais 30 anos escravizado, diz Romanelli sobre pedágios

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse nesta quinta-feira, 22, que a discussão em torno das futuras concessões de rodovias no Paraná deve ser tratada com seriedade, e que o desejo da população deve prevalecer sobre os interesses políticos, de burocratas e empreiteiras.

Romanelli reafirma que as mudanças na proposta apresentada pelo Ministério da Infraestrutura só ocorrerão com o fortalecimento da mobilização da sociedade. “Se não mudar, o Paraná fica mais 30 anos escravizado por um modelo perverso de concessão”, avaliou ao participar em Campo Mourão da 13ª audiência pública da Frente Parlamentar sobre o Pedágio.

Segundo o deputado, a atuação do grupo de parlamentares já permitiu a sensibilização de autoridades estaduais e federais em relação às armadilhas que podem haver no modelo híbrido. “O dono do Paraná é seu povo. Quem olhava a proposta federal em janeiro, achava que iam nos tratorar. Mas os paranaenses mostraram que não querem ser enganados mais uma vez”, diz Romanelli.

UNIDADE

Romanelli enfatiza que a Frente Parlamentar ajudou a construir uma unidade em relação à licitação pelo menor preço de tarifa, sem qualquer tipo de outorga e com garantia real da execução das obras. Romanelli lembra que a Assembleia Legislativa elaborou um manifesto assinado pelos 54 deputados e deputadas onde reproduz a rejeição dos paranaenses a respeito do modelo de concessão imposto ao Estado.

“Setor produtivo, entidades da sociedade civil organizada, Assembleia Legislativa e cidadãos estão unidos e rejeitam o modelo federal. Isso fortalece o Estado e abre a possibilidade de nova discussão em torno das futuras concessões”, ressalta Romanelli. “A palavra de ordem é: não queremos mais pagar pedágio caro. Chega de ser enganado. Tem que fazer aquilo que o Paraná quer”, afirma.

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