A implantação de dez leitos de UTI na Santa Casa de Bandeirantes fez com que o hospital se consolidasse com uma das principais referências de atendimento no Norte Pioneiro. Em funcionamento há pouco mais de dois anos, a estrutura está disponível à rede pública de saúde e dá suporte à assistência de pacientes com quadros graves na região.
Com a abertura da UTI na Santa Casa, o número de transferências de pacientes caiu significativamente. Casos que antes eram encaminhados a hospitais de Londrina e Arapongas agora são atendidos em Bandeirantes.
O Governo do Estado investiu cerca de R$ 2 milhões na obra do espaço que abriga a UTI e ainda destinou uma série de equipamentos para estruturar o serviço. Entre os aparelhos estavam respiradores mecânicos, monitores multiparamétricos e camas especiais.
Para o deputado Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa, a iniciativa do governo estadual de apoiar a Santa Casa mostrou-se acertada e necessária. “A microrregião precisava desses leitos e isso veio a atender com segurança as pessoas que precisam de serviços de alta complexidade”, disse. Romanelli.
A maior parte dos pacientes tem perfil clínico, como idosos, vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) ou com doença pulmonar obstrutiva crônica. Além disso, a unidade recebe parte da demanda de trauma, como quedas e acidentes de trânsito.
APOIO – O funcionamento da estrutura está sendo bancado exclusivamente com recursos do governo estadual. Para o administrador da Santa Casa de Bandeirantes, João Carlos Ferreira, sem esse, o projeto da UTI não sairia do papel e a unidade enfrentaria grandes dificuldades financeiras. “Se hoje nos tornamos referência e podemos manter uma UTI, isso se deve ao empenho da nossa provedora Carlota Meneghel e à sensibilidade do governador Beto Richa, que entendeu a necessidade desta estrutura para a região”, declarou.
Ferreira ressalta que a taxa de ocupação da UTI chega a quase 100%. O hospital realiza ainda 280 internações em leitos gerais mensalmente. Por dia, são 150 atendimentos no Pronto Socorro. A unidade é referência também para gestações de risco intermediário, com 40 partos por mês.