Categorias
Sem categoria

Romanelli repudia fala de Ricardo Arruda e denuncia violência política de gênero contra a deputada Ana Júlia

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSD), líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa do Paraná, manifestou nesta terça-feira (13) seu repúdio às falas misóginas, ofensivas e incompatíveis com o decoro parlamentar proferidas pelo deputado Ricardo Arruda (PL) durante a sessão plenária do dia 12 de maio de 2025.

As declarações de Arruda, dirigidas à deputada Ana Júlia Ribeiro (PT) e à ministra Gleisi Hoffmann (PT), foram classificadas por Romanelli como um grave episódio de violência política de gênero, que extrapola os limites da divergência partidária e agride a dignidade do Parlamento.

“A tribuna não pode ser usada para desqualificar, atacar e ofender mulheres. Isso não é debate político, é violência – e violência política de gênero é crime. Nós nos solidarizamos com a deputada Ana Júlia, e é nosso dever, enquanto representantes eleitos, agir para impedir que esse nível de agressão se torne aceitável ou corriqueiro nesta Casa”, afirmou Romanelli em discurso no plenário.

Decoro e regimento
Em sua fala, Romanelli destacou que a Assembleia Legislativa tem sido exposta de forma negativa nas redes sociais em razão de episódios sucessivos de embates pessoais e ataques verbais. Para ele, é hora de retomar o foco no trabalho legislativo e garantir o respeito entre os parlamentares.

“Está virando motivo de vergonha para todos nós parlamentares. Como se tudo que fizéssemos aqui se resumisse a bate-bocas que viralizam nas redes. Eu penso que é hora de a Assembleia dar um freio e fazer valer o que está no nosso regimento. Se alguns não sabem o que é ética, que a Mesa Diretora assegure que os limites institucionais sejam respeitados”, pontuou.

Romanelli reiterou que o PSD tem compromisso com o respeito, com o diálogo democrático e com a defesa das mulheres na política. Ele cobrou providências da Mesa Diretora da Assembleia para que as normas do regimento interno sejam aplicadas com rigor em casos de ofensas e condutas incompatíveis com o cargo.

“O que aconteceu ontem é inaceitável. Não podemos banalizar esse tipo de agressão. O mandato é uma honra, e quem ocupa uma cadeira nesta Casa deve honrar o cargo com responsabilidade e decência. Nosso mandato estará sempre ao lado das mulheres que sofrem qualquer tipo de violência – inclusive a institucional”, finalizou.