Romanelli destaca alcance mundial da goiaba de Carlópolis

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta terça-feira, 9, o avanço da exportação da produção de goiaba neste primeiro semestre, conforme registrada pela agência de notícias do Sebrae. “A goiaba de Carlópolis está consolidada nos mercados interno e externo. Tudo que é produzido na região tem mercado certo e esse é um resultado de um trabalho dos produtores com apoio do Sebrae, da prefeitura e do Governo do Estado”, disse Romanelli.

Inglaterra, Portugal, Canadá e Oriente Médio são os principais destinos das exportações. Os números do primeiro semestre, segundo Romanelli, são muito significativos e mostram ainda o potencial de produção de outras frutas como o morango, abacate, uva, abacaxi, banana, lichia, maracujá e pitaya. Foram exportadas 65,2 toneladas da fruta – um aumento de 1.142% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Um estudo do IDR-Paraná aponta o crescimento exponencial da fruticultura nas 26 cidades da região de Carlópolis. Os produtores aumentaram em 17%, a área de produção aumentou em 33% e o VBP (Valor Bruto de Produção) em 54%, o que alcançou R$ 508 milhões”, disse Romanelli.

Segundo a Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis (Coac), as vendas cresceram 50% no mercado, o que denotada a visibilidade e notoriedade da Indicação Geográfica (IG) e a certificação Global G.A.P. “A região também é próxima a São Paulo, um grande centro de comercialização e as rodovias, em boas condições, garantem o escoamento da produção”, disse.

Demanda – Para a Coac, as certificações, que exigiram uma série de adequações nas propriedades, foram fundamentais para a abertura de novos mercados no Brasil e fora do país. A cooperativa tem demanda para exportação o ano todo pelo mesmo preço de venda.

O consultor do Sebrae, Odemir Capello, diz que o selo de Indicação Geográfica (IG) ajudou os produtores na organização das propriedades e gestão do processo coletivo, além de trazer visibilidade para a goiaba por meio das divulgações e participação em feiras nacionais e internacionais.

“Quando iniciamos o projeto da goiaba, a ideia era vender o produto de forma diferenciada e, para isso, criar a certificação. Depois, entendemos que seria importante buscar o mercado externo, por ser mais estável e haver sobra de goiaba na região na época da safra. A goiaba era desvalorizada e jogada fora. Então, propomos certificação Global G.A.P.”, disse.

Capello destaca que a busca por certificações por pequenos produtores, além de diferenciar o produto, ajuda na gestão das propriedades, reduz custos e garante a sustentabilidade. Mas ele enfatiza que a certificação precisa estar de acordo com o mercado que se quer atingir. “Todo esse trabalho é feito pelo Sebrae para gerar desenvolvimento para o norte pioneiro do Paraná e tornar a região uma referência em produtos diferenciados do agronegócio”, completa.

(com informações da Agência Sebrae de Notícias)

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