O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta quinta-feira, 2, a criação pela Uenp das cotas PcD (pessoa com deficiência) para o vestibular de 2022. “Com essa medida, a Uenp é cada vez mais inclusiva, dando condições às pessoas portadoras de deficiência do acesso à universidade”, disse.
A reitora da Uenp, Fátima Padoan, é também presidente da Apiesp (Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público) e encaminhou ofício ao governo do Paraná em que solicita a implantação de “núcleos de acessibilidade e inclusão” no Estado.
Os núcleos, aponta Fátima Padoan, terão atuação efetiva na garantia de acesso à política de inclusão da pessoa com deficiência, condições essenciais para acesso e permanência do estudante na universidade. “Ao criar o sistema de cotas PcD, a Uenp cria oportunidade para que mais pessoas com deficiência tenham acesso ao ensino superior público e desenvolver potencialidades profissionais. As cotas representam uma manifestação concreta do desejo da comunidade acadêmica, de fazer a universidade cada vez mais inclusiva”.
Reserva de vaga — Com a criação do sistema de cotas PcD, candidatos ao vestibular portadores de deficiência poderão disputar 5% do total de vagas disponíveis por curso e turno. No mínimo, cada curso e turno terá ao menos uma vaga reservada para PcDs.
Para ser atendido, o candidato deve indicar na inscrição para o vestibular, a intenção de concorrer às vagas reservadas para Cota PcD. Os candidatos que tenham concluído o ensino superior não poderão candidatar-se à Cota PcD.
Deficiência — Segundo a lei federal 13.146/2015 – artigo 2º, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial (caso dos portadores de visão monocular), o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.