O número de paranaenses com contas em atraso caiu de 26,6% em outubro de 2020 para 19,3% no mesmo mês de 2021. Além disso, o volume de pessoas que não tinham condições de arcar com as dívidas diminuiu de 11,9% para 6,9% no mesmo período. O nível de endividamento das famílias do Paraná ficou praticamente estável, subindo de 89,2% para 89,9% em 12 meses.
“A queda da inadimplência no Paraná é um bom sinal. Reflete a vitalidade da nossa economia. O Estado criou 168 mil novos empregos neste ano e, aliado a isso, a taxa de vacinação está avançada. Este conjunto de fatores mostra que, apesar das dificuldades ainda existentes na economia, as famílias estão superando os obstáculos impostos pela pandemia”, avaliou nesta terça-feira, 9, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB).
Os dados sobre endividamento são da pesquisa da Fecomércio. O levantamento mostra alta nas dívidas de famílias de maior renda, de 92,8% em setembro para 95,8% em outubro. Entre as famílias de menor renda, o índice ficou estável, partindo de 88,6% para 88,7%.
Fecomércio – “Mesmo com pequenas altas no volume total de dívidas, a pesquisa revela que as condições de pagamento dos débitos são as melhores dos últimos oito anos”, afirma Romanelli.
Os números da Fecomércio mostram a situação mais favorável do que a atual só foi registrada em junho de 2013, quando 18,7% dos paranaenses estavam com as contas atrasadas, e em agosto de 2013, quando apenas 6,7% reconheciam não ter meios de quitar as dívidas contraídas.
De acordo com a pesquisa, 73,4% das dívidas dos paranaenses em outubro eram com cartão de crédito, seguido pelo financiamento de veículos, com 13,2%, e pelo financiamento imobiliário, com 8,5%.