Paraná vai investir R$ 1,5 milhão em pesquisa e tecnologia

A Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Fundação Araucária vão investir R$ 1,5 milhão no programa pró-extensão das universidades paranaenses. A chamada pública para adesão ao programa já está aberta. O edital completo pode ser acessado no www.fappr.pr.gov.br em programas/programas abertos.

“Com esse investimento, o Paraná supre o custeio, bolsas e equipamentos destinados à projetos e programas de extensão, além de proporcionar suporte financeiro às propostas institucionais adequadas a esse objetivo”, disse o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB). Para o deputado, a iniciativa do Estado representa um marco histórico para a extensão universitária paranaense e fortalece a política da extensão universitária do Paraná.

Projetos — O programa atende projetos extensionistas nas áreas do conhecimento que apresentem aderência aos NAPIs (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação), fomentados pela Fundação Araucária. Com isso, acrescenta Romanelli, o Paraná quer fortalecer os ecossistemas de inovação e áreas prioritárias identificadas pelo Conselho Paranaense de Ciência.

Essas áreas são as de Agricultura e Agronegócio, Biotecnologia e Saúde, Energias Inteligentes, Cidades Inteligentes, Educação e Sociedade, e Economia, bem como as áreas transversais, tais como Transformação Digital e Desenvolvimento Sustentável. As propostas podem ser submetidas até o dia 5 de abril e os resultados serão divulgados a partir de 8 de abril. Por ser um recurso extraorçamentário da Fundação Araucária, repassado pela Seti em 2020, a chamada é exclusiva às universidades estaduais.

Romanelli explica que, com projetos alinhados às diretrizes dos NAPIs, a possibilidade de identificação pelas universidades de outras fontes de fomento para a extensão torna-se mais fácil e viável. “Há uma demanda já apresentada pelos pró-reitores de extensão das universidades estaduais que está alinhada às diretrizes do Governo do Estado, que lançou a Chamada Pública em atendimento a essa necessidade”, conclui.

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