A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta segunda-feira, 23, requerimento do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) que solicita o envio de votos de pesar à família do empresário Serafim Meneghel, de Bandeirantes. Ele estava internado em São Paulo e morreu de causas naturais na manhã de domingo, 22, aos 88 anos.
“Ele era uma personalidade conhecida e querida em Bandeirantes, e ‘folclórica’ para algumas pessoas que ouviam as histórias de um dos dirigentes mais populares do futebol paranaense, o União Bandeirante”, disse o deputado, que conhecia pessoalmente o empresário que, por anos, foi diretor da Usina Açúcar e Álcool Bandeirantes S.A, uma das empresas que mais gera empregos no Norte Pioneiro.
Romanelli lembra que Meneghel não foi influente apenas no mundo dos negócios. O clube de futebol União Bandeirante, fundado em 1964 pelo pai dele, Luiz Meneghel, cresceu e se destacou no cenário esportivo nacional. Serafim Meneghel levou a equipe do interior aos seus melhores momentos da história ao conquistar cinco vices do Campeonato Paranaense em 1966, 1969, 1971, 1989 e 1992.
Serafim presidiu por quatro décadas o clube de futebol, orgulho da cidade de Bandeirantes e de revelações de grandes atletas para o futebol brasileiro, como Paquito e Tião Abatiá, ambos ex-Coritiba, e o goleiro Fábio, ídolo no Cruzeiro. O lateral-direito Nilton de Sordi, campeão do mundo com a seleção brasileira em 1958, também vestiu a camisa do União Bandeirante. Em 2006, o clube encerrou as atividades. O voto de pesar da Assembleia Legislativa será encaminhada à viúva do empresário, Carlota Rensi Meneghel.