O deputado Romanelli (PSB) destacou nesta segunda-feira, 21, a importância do Estado criar uma estrutura como a Sudis (Superintendência de Interação Social do Paraná) para garantir a interlocução com os movimentos sociais e a formulação e execução de políticas públicas para as minorias no Estado. “Trouxemos o professor Mauro Rockembach para falar sobre a Sudis, órgão ligado diretamente ao gabinete do governador, e que tem uma função muito importante de ampliar e promover o diálogo permanente com a sociedade civil organizada, ongs e coletivos do terceiro setor”, comentou Romanelli.
“É importante trazer os membros desta superintendência e poder apresentar aos deputados o trabalho que realizam em prol da sociedade civil organizada”, completou o deputado.
O superintendente Mauro Rockembach explanou sobre as funções do novo órgão no Estado. “Nós somos os interlocutores, a porta de entrada das entidades civis, dos movimentos sociais, das Ongs, dos coletivos com o Governo do Paraná”, disse Rockembach que atendeu convite do deputado Romanelli para detalhar no legislativo das competências da Sudis.
Censo Social – Criada no começo da gestão do governador Ratinho Junior, a Superintendência de Interação Social, modelo inédito no país, tem como principal objetivo a aproximação do Estado da população. “Nós acolhemos, ouvimos, analisamos e respondemos as demandas da população. Somos os interlocutores com diferentes movimentos e nos relacionamos também com as chamadas minorias, como povos indígenas, ciganos e quilombolas”, explicou Rockembach.
Através do programa Diálogos Paraná, Rockembach disse que está sendo criado o primeiro censo social da história do Paraná. “Queremos conhecer estas entidades; quantas são; em quais áreas atuam; quantas pessoas comportam e quais são os seus objetivos. Com estes dados vamos montar o Banco de Indicadores Sociais (BIS) que servirá de ferramenta de trabalho para o Governo, para os deputados e que servirá também para a elaboração de políticas públicas”, comentou.
O superintendente também falou do projeto que prevê um método de produção de moradias através do sistema de autogestão. “É uma forma de Parceria Pública com as entidades do movimento social que atuam e labutam pela moradia”, disse, ao falar também do Fundo de Desenvolvimento da Igualdade Racial, aprovado pela Assembleia Legislativa, e outra proposta, que será apresentada aos deputados, que prevê a criação do Fundo de Desenvolvimento Social e Comunitário para tratar da questão da moradia.