O deputado Romanelli (PSB) afirmou que a consolidação da região de Angra Doce vai trazer desenvolvimento e qualidade de vida ao Norte Pioneiro. “É uma região belíssima que será melhor divulgada e terá um apoio institucional e governamental para atrair visitantes. O turismo é uma indústria que gera empregos e riquezas”, comentou disse Romanelli sobre a aprovação nesta terça-feira, 27, pelo Senado do projeto de lei que definiu a região como área especial de interesse turístico.
A região é lindeira ao reservatório da Usina de Chavantes, entre São Paulo e Paraná, e abrange as cidades de Ribeirão Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé, no Paraná; e Chavantes, Ourinhos, Canitar, Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos, Itaporanga e Barão de Antonina, em São Paulo.
O deputado Capitão Augusto (PL-SP), autor do projeto, disse que a usina no Rio Paranapanema, formou um lago que conferiu aos municípios do seu entorno o potencial para desenvolvimento de atividades de entretenimento e lazer, com condições de se tornar um importante destino turístico do país. Entre as atividades estão canoagem, rafting, trekking, voo livre, paraglider e passeios náuticos.
Preservação
O Paraná, através de projeto de Romanelli, já criou a região turística de Angra Doce. “Além do desenvolvimento do turismo, a região preservará os recursos naturais, fortalecerá a economia local, gerará emprego e renda, desenvolvendo a região como um todo”, disse Romanelli.
O deputado Pedro Lupion (DEM-PR), também autor do projeto de lei estadual, disse que são 400 quilômetros de área de reservatório que podem e devem ser exploradas para o turismo, com a garantia da preservação dos recursos naturais. “Um dos primeiros passos é potencializar as estruturas turísticas existentes e promover a capacitação de pessoal”, disse Lupion.
O projeto aprovado no Senado mapeou s locais e eventos turísticos de todos os 15 municípios, com apoio das universidades da região e do Programa Cidades do Pacto Global da Organização das Nações Unidas.
A proposta, chancelada pelo Programa Cidades da ONU, prevê uma governança envolvendo vários setores dois estados, envolvendo secretarias de governo, universidades e sociedade civil.