O deputado Romanelli (PSB) destacou nesta sexta-feira, 8, a qualidade da produção do café do Norte Pioneiro que recebeu, pela sétima vez consecutiva, o registro de Indicação Geográfica do Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). “A produção cafeeira da região tem características diferenciadas e específicas, o que contribui no desenvolvimento das 46 cidades do Norte Pioneiro”, disse Romanelli
No Paraná, são entre 5 mil a 7 mil propriedades de café – 62% se concentram no Norte Pioneiro em 15 associações de produtores. Para 2019 é prevista a produção de 1,1 milhão de sacas. “A região se destaca há muitos anos pela qualidade do café que produz. As categorias de cafés finos naturais e cafés especiais de cereja descascados estão se tornando cada vez mais competitivas perante os demais cafés classificados das outras regiões cafeeiras”, disse Romanelli.
“A capacitação dos cafeicultores nas tecnologias de produção, o aumento da produtividade e a obtenção de mais cafés maduros, além do uso da mecanização visando baratear os custos de produção, tornarão o café do Norte Pioneiro ainda mais competitivo e melhorarão sua qualidade”, acrescentou
Produção – Romanelli afirma que a qualidade do solo da região é um dos melhores do mundo e o registro mostra ainda o trabalho dedicado dos produtores. “São basicamente pequenos cafeicultores, que trabalham em áreas de cinco a seis hectares e que precisam de assistência técnica, pesquisa, crédito rural e equipamentos para colheita para que o café do Norte Pioneiro seja cada vez mais reconhecido – nacionalmente e internacionalmente”, afirmou o deputado.
“O maior legado foi o reconhecimento do Norte Pioneiro como produtor do Café Especial. Isso era inimaginável e hoje é uma realidade”, considera o vice-presidente da entidade, Luiz Fernando de Andrade Leite, presidente da Associação dos Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná
A associação formou uma cooperativa que facilita a exportação do café produzido pelos 100 pequenos produtores que representa. Sem a cooperativa, Luiz Leite avalia que seria inviável para os produtores familiares sonharem com a possibilidade de exportação. “É primordial para que o pequeno tenha acesso ao mercado que ele permaneça no associativismo”.