Beto Richa sanciona lei que cria região de Angra Doce

A Lei 19.369, que cria a região turística do projeto Angra Doce, integrando os municípios lindeiros à represa de Chavantes, no Norte Pioneiro, foi sancionada pelo governador Beto Richa. O deputado Luiz Claudio Romanelli, um dos autores do projeto, comemorou a conquista e destacou que a formalização da região turística será um dos grandes pilares do desenvolvimento dos municípios nos próximos anos.

“O projeto Angra Doce é extremamente importante ao Norte Pioneiro do Paraná e também aos municípios paulistas que fazem divisa com o reservatório da Usina de Chavantes. É uma região belíssima que agora será melhor divulgada e terá um apoio institucional e governamental para atrair visitantes. O turismo é uma indústria que gera empregos e riquezas, portanto precisamos apoiar  todas as iniciativas que permitam o crescimento e desenvolvimento dessa região”, disse o Líder do Governo.

A região de Angra Doce está localizada no entorno da Usina Hidrelétrica de Chavantes, na confluência dos rios Paranapanema e Itararé, na divisa entre os estados do Paraná e São Paulo, englobando 15 municípios situados no entorno da usina, dos quais cinco no Paraná e 10 em São Paulo.

“Teremos no Norte Pioneiro um forte desenvolvimento do turismo, uma indústria que não polui. Isto preservará os recursos naturais, fortalecerá a economia local, gerará emprego e renda, desenvolvendo a região como um todo”, disse Romanelli.

O deputado Pedro Lupion, também autor do projeto, compartilhou o entusiasmo pela sanção do projeto. “Estamos extremamente contentes ao ver o governador sancionando nossa lei, pois é um passo importante para a integração com os municípios paulistas que também fazem parte do projeto. Uma lei similar, só que no âmbito federal está em tramitação no Congresso Nacional, proposta pelo deputado Capitão Augusto, do Estado de São Paulo”, afirmou.

“São 400 quilometros de área de reservatório da Usina de Chavantes que podem e devem ser exploradas para o turismo, com a garantia da preservação dos recursos naturais. Um dos primeiros passos é potencializar as estruturas turísticas existentes e promover a capacitação de pessoal”, completou Lupion.

O Projeto de Lei 3031/2015, que está tramitando pelo Congresso Nacional, institui a Região de Angra Doce como área de especial interesse do turismo, possui um mapeamento dos locais e eventos turísticos de todos os 15 municípios, com apoio das universidades da região e do Programa Cidades do Pacto Global da Organização das Nações Unidas.

O projeto chama-se Angra Doce porque a região se parece muito com Angra dos Reis, mas tem água doce. Cinco municípios do Paraná (Carlópolis, Jacarezinho, Ribeirão Claro, Salto do Itararé e Siqueira Campos), e dez de São Paulo (Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Fartura, Ipaussu, Itaporanga, Piraju, Ourinhos e Timburi) serão impactados pelas ações em Angra Doce.

A proposta, que é chancelada como projeto inovador pelo Programa Cidades da Organização das Nações Unidas (ONU), prevê montar uma governança envolvendo vários setores dois estados, envolvendo secretarias de governo, universidades e sociedade civil.