O Paraná cria 8.199 empregos com carteira assinada em outubro, crescimento de 0,30% em relação ao estoque de assalariados no mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados nesta quinta-feira (21). Nos dez primeiros meses do ano, houve acréscimo de 126.562 postos de trabalho, aumento de 4,90%, e nos últimos 12 meses, aumento de 3,34% no nível de emprego, com a geração de 87.505 empregos.
Segundo o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, foram criados 341 mil novos empregos em dois anos e dez meses do governo Beto Richa. “É um desempenho além das expectativas. Em 2011, foram mais de 125 mil empregos. Em 2012, criamos 89.203 postos de trabalho e este ano já foram 126 mil vagas até outubro”, citou.
Romanelli explicou que o Paraná vem se mantendo como um dos estados brasileiros que mais criam empregos. “De janeiro a outubro, o Paraná gerou mais de 126 mil empregos, abaixo apenas de São Paulo (436.413) e Minas Gerais (148.041), e à frente dos estados do Sul. No mesmo período o Rio Grande do Sul gerou 106.497 vagas e Santa Catarina criou 100.435 postos de trabalho”, explica.
Os dados de outubro colocam o Paraná em quinto lugar entre os estados que mais abriram empregos formais no mês, depois de Alagoas (15.953) São Paulo (12.854), Santa Catarina (12.050) e Rio Grande do Sul (9.544).
INTERIOR- A Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 1.220 empregos formais em relação ao mês anterior (0,11%) enquanto o interior do Paraná criou 6.979 postos de trabalho (0,43%). Os municípios que mais criaram empregos foram Cascavel (942), Curitiba (549), Maringá (355), Cornélio Procópio (329) e Colombo (318).
O Comércio foi o setor que mais contratou em outubro, criando 3.959 vagas. Em seguida, aparece Serviços, com 3.527 vagas. A Indústria de Transformação criou 1.879 postos de trabalho.
Em todo o País, o Caged registrou em outubro, a criação de 94.893 empregos celetistas, equivalentes à expansão de 0,23% no estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores que contribuíram para esse resultado foram o Comércio, com 52.178 postos ou +0,58%; a Indústria de Transformação, 33.474 postos ou +0,40%; e os Serviços, 32.071 postos ou +0,19%.
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no acumulado do ano os dados mostram acréscimo de 1.464.457 empregos (3,70%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se a criação de 1.036.889 postos de trabalho, equivalentes à expansão de 2,59% no contingente de empregados celetistas do país.